segunda-feira, novembro 18

Sobreviventes.

Somos todos sobreviventes.

Erro após erro, desgosto após desgosto.
Vivemos a vergonha do passado, a memoria de quem perdemos e já não voltamos a encontrar em vida, as memórias do que poderia ter sido, o arrependimento.

Vivemos com a certeza de que uma escolha pode mudar a nossa vida inteira. Que o dia de amanhã pode não ser garantido, nem para nós, nem para os que nos são mais próximos. E mesmo assim lutamos e sorrimos.

Parte de nós perde-se com o passar dos anos.. Perdemos um pouco de alma cada vez que alguém próximo morre. Morremos também por dentro.

E vamos sobrevivendo, dia após dia, com breves momentos de felicidade, em que a mente deixa esquecer tudo o resto para não enlouquecer.

segunda-feira, agosto 26

Sometimes, life is so mess up, that i can't actually believe.

Todas as escolhas têm suas consequências. Todos os actos os seus efeitos borboleta.

A encruzilhada está a formar-se, se não já metade construída. Depressa chegará a altura de escolher qual das ruas seguir.

Era necessário termos 3 vidas, ou um botão de rewind..

sábado, julho 13

chove na minha alma.



Numa noite de chuva disse-te a próxima vez que chover vens dormir comigo. 


Desde então não voltou a chover.

segunda-feira, julho 8

Até ao fim.

Hoje voltei a sonhar. Voltei a sonhar com ajuda dos livros. Esses fiéis companheiros das minhas viagens pela vida.
Esqueço-me que são eles que me ajudam a enfrentar as noites de solidão, que me fazem voar e conhecer países, que me dão calor à alma.
Hoje relembrei onde quero viver. Relembrei qual foi e sempre será o meu grande sonho.
Até ao fim.

domingo, junho 30

Impaciência.


"Há duas espécies de compaixão. Uma, feita de fraqueza, não passa de impaciência do coração, ansioso por se libertar, rapidamente, de um penoso enternecimento, em face da dor alheia. E existe a outra, a única que conta: a compaixão que não é sentimental, mas activa, compaixão que sabe o que quer e está resolvida a suportar por paciência e a prestar ajuda, até ao máximo esforço, e ainda para além das possibilidades humanas."

                                                                          Stefan Zweig

quinta-feira, junho 6

sometimes you just feel so alone that just make sense



Charles Bukowski

Pedro Paixão

valter hugo mãe 


♥♥♥


sábado, junho 1

Balança



Por vezes não sei o que pesa mais. Se a incerteza ou a verdade. Tenho para mim que a verdade vale mais que qualquer outra coisa. Começo a pensar que ás vezes ela só magoa e não nos traz nada de novo. 

Mas a incerteza sufoca. Sufoca por todas as suposições que a mente faz quando vagueia pelas possibilidades.

No entanto continuo com medo da pergunta que acabará com a incerteza e destruirá todos os sonhos, mais uma vez. Que me deitará ao chão, mais uma vez. Mas se ao saber que me destruirá, estou a admitir que sei a verdade, apenas não a quero aceitar poderei dizer que estou na incerteza?

Ah, isso. A esperança. Essa que nos faz lutar e que tanta vez nos atraiçoa.

Não sei o que pesa mais.

segunda-feira, maio 27

O Diabo e a Torre

Quando as pessoas falam de ti, contam onde foram contigo, o que têm combinado e do que falaram fico normalmente de mau humor. Pensava eu, que por não te suportar lá muito bem, ficava irritada de falarem de ti. Nem que fosse pelo simples facto de me fazerem lembrar de ti nos raros momentos em que não estavas a impor presença no meu pensamento.

Hoje descobri, vá-se lá saber porque razão nunca tinha percebido, que quando me falam de ti tenho ciúmes. Ciúmes de não ter estado também lá, de as outras pessoas poderem viver coisas contigo que eu não posso. Falar coisas contigo que eu não consigo e principalmente, estar ao teu lado.

Queria viver toda uma vida contigo e não posso. Nem nunca vou conseguir pelos vistos, enquanto vivermos ambos nesta cidade, com estas vidas e estas pessoas.

domingo, maio 19

so mind fuck.


Coincidence or mind fuck? 

sábado, maio 18

new place.


Something new. Something old. 

A new hope. A new path. A new way. 


My life ! 


quarta-feira, maio 15

por ti, outra vez.

Hoje morri de amores por ti outra vez. Sim, porque nem sempre morro. Nem sempre sinto falta do teu sorriso e da tua graça.

Ás vezes não me importo contigo, outras odeio-te, apetece-me esbofetear-te. Tenho vezes em que me apetece só um beijinho e noutras apenas um abraço apertado. De vez em quando, à noitinha, apetece-me só ouvir a tua voz nem que seja a sussurrar, por isso ponho a tocar as nossas músicas e imagino que estás a ouvi-las ali ao lado, comigo. Lembro-me do teu perfume e quase consigo cheira-lo através da memória.

Ultimamente nem tenho sentido muito, apenas naqueles momentos de solidão me lembro que te vou ver no dia seguinte e lembro-me disso como se fosse uma coisa casual, sem grande importância.

E hoje, sem esperar, morri de amores por ti novamente. Deus nos livre de começares a ser tu novamente entre os folhos do meu coração. Agora que já quase te tinha arrancado dele.

pelo menos até acordar


Tem dias em que a minha parte sonhadora e ingénua quer acreditar que há realmente alguma coisa para mim neste mundo e que vai ficar tudo bem. 

Hoje é desses dias. Quando acordar amanhã ela já adormeceu. 

terça-feira, maio 14

 
" Por lhe doerem as costas, não se dobrava. Pedia à mulher que lhe atasse os cordões dos sapatos. Por lhos atar cuidadosamente com carinho, a mulher percebeu quando, ao fim dos dias, ele passou a chegar com os sapatos despachados pela amante. Assim recebeu a notícia do fim do amor e partiu. "
                                           
                                                                                                         valter hugo mãe
                                                                
  

quarta-feira, maio 8

you let me go.




Well you only need the light when it's burning low. Only miss the sun when it starts to snow. Only know you love her when you let her go. Only know you've been high when you're feeling low. Only hate the road when you're missing home. Only know you love her when you let her go.
 And you let her go  .

terça-feira, maio 7

cinza e chuva.

A sobriedade que se ganha ao final de um dia de trabalho. Com o cheiro de terra molhada pela chuva. A paz e a harmonia com o ambiente. Uma paz que se esvai num instante ao entrar no silêncio de uma casa vazia com cheiro a cigarros. 

A impressão de que tudo é nada e o nada é tudo. O agora sai à velocidade da luz e o tempo foge de nós como se medo tivesse. O tempo tem medo do fogo.  Do fogo que consome os corpos. Deixa depois as cinzas para as apanharmos. Guardamos numa jarra que pode rachar ou sopramos para ver voar as cinzas da nossa vida, sem nada poder fazer para as segurar. Passa-se isto com as pessoas.

São cinzas. 

Voltarás? Como cinza ou jarra?

segunda-feira, maio 6

impossibilidade.


" Fugiste de um mundo pequenino, de uma asfixia. Agora de ti nada sei: de que te alimentas, quem amas, onde dormes. Nem desejo saber. Basta lembrar-me de ti como quem relembra uma música. Eu quis-te com uma violência que desconhecia. Tu levaste-me para paragens inóspitas, repletas de perigos. Por ti senti pavor. Por ti senti raiva. Por ti senti desespero. Entre nós havia sempre uma impossibilidade, um vazio. Tu eras em tudo um bicho indomável. Nunca te oferecias. Era preciso ir buscar-te aos lugares mais secretos. "

                                                Por Pedro Paixão em Imagens Proibidas