"Há duas espécies de compaixão. Uma, feita de fraqueza, não passa de impaciência do coração, ansioso por se libertar, rapidamente, de um penoso enternecimento, em face da dor alheia. E existe a outra, a única que conta: a compaixão que não é sentimental, mas activa, compaixão que sabe o que quer e está resolvida a suportar por paciência e a prestar ajuda, até ao máximo esforço, e ainda para além das possibilidades humanas."
Por vezes não sei o que pesa mais. Se a incerteza ou a verdade. Tenho para mim que a verdade vale mais que qualquer outra coisa. Começo a pensar que ás vezes ela só magoa e não nos traz nada de novo. Mas a incerteza sufoca. Sufoca por todas as suposições que a mente faz quando vagueia pelas possibilidades. No entanto continuo com medo da pergunta que acabará com a incerteza e destruirá todos os sonhos, mais uma vez. Que me deitará ao chão, mais uma vez. Mas se ao saber que me destruirá, estou a admitir que sei a verdade, apenas não a quero aceitar poderei dizer que estou na incerteza? Ah, isso. A esperança. Essa que nos faz lutar e que tanta vez nos atraiçoa. Não sei o que pesa mais.